Prefeitura inicia reforma de quatro escolas e de abrigo municipal

A prefeitura de Barra do Piraí, por meio da secretaria de Obras, deu início à reforma de quatro escolas da rede municipal de ensino e do abrigo municipal – que passa a ser gerenciado pelo poder público. Anna Casalli, Murilo Braga, Amélia de Jesus Lisboa, Gervásio Alves e a antiga Casa da Juventude terão padronização e serão climatizadas. Em algumas delas, será possível, ainda, ampliar salas de aula para acomodar melhor os alunos. O início das obras se deu na manhã desta terça-feira, 15, em três delas (Anna Casalli, Murilo Braga, Amélia de Jesus) e no futuro abrigo; na quarta-feira, 16, é a vez do Gervásio Alves.

Mário Esteves conferindo a planta das obras    

A proposta de reformar as escolas municipais foi fomentada no início do ano, quando a prefeitura determinou que todas elas possuíssem um padrão, e que fosse de qualidade. Nesta terça-feira, o chefe do Executivo, Mario Esteves, visitou todas as unidades escolares e explicou como pretende ser o trabalho dentro dos próximos meses. Frisou que a “população barrense merece obras de qualidade”. As obras serão feitas com recursos próprios do município.

“A educação é o início de tudo. Não podemos, os gestores, desprezar isso. Estamos em pleno século XXI e o país só se transformará quando pensarmos que este é o setor que socializa, que transforma de verdade. Tendo, os professores, diretores e alunos uma escola de qualidade, certamente conseguiremos avançar nos índices de certificação de nossas unidades escolares”, afirmou o prefeito, acrescentando que, dentre as modificações, a Escola Murilo Braga, por exemplo, vai ganhar um refeitório e quadra, benfeitorias que não possui.

Mario Esteves conversou com todos os funcionários, selecionados a partir de processo seletivo, e deixou claro que a proposta é “fazer o melhor para a cidade”. Lembrou a todos da parceria que vem promovendo com os setores da justiça, como o Ministério Público, e que a padronização se dá para promover a melhor condição de ensino.

“Vou dar como exemplo a escola Ana Casalli, na Ponte Vermelha. Ela estava fechada havia anos. Não podemos deixar que isso ocorra em hipótese alguma. Escolas não podem ser fechadas. Quando isso ocorre, estamos dando de costas para a educação. Mesmo alocadas numa unidade próxima, como a Isa Fernandes, alunos e professores querem – e precisam – estar em suas comunidades de origem. É por isso que os nossos esforços estão sendo máximos”, explica.

A escolha destas primeiras quatro escolas, segundo o prefeito, se deu por conta da precariedade de cada uma delas e do envolvimento e entrave com processos judiciais. Quanto às obras na antiga Casa da Juventude, o prefeito se disse “honrado” em entregar o que ele chama de legado para o município. 

“É algo jamais visto em nosso município. O objetivo é acolher as crianças e adolescentes com conforto e carinho, não como eram vistas de fora, como se estivessem num local abandonado. Sabemos que todos os diretores que passaram por esta casa tiveram o maior carinho no trato com os internos. Mas, precisava de mais; de um olhar direto e de gestão. Agora, sob os cuidados da prefeitura, teremos a obrigação fraternal de olhar pelos nossos pequenos. O novo abrigo será motivo de orgulho, pois será de qualidade”, arremata.