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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Após investimentos feitos pela prefeitura, Hospital de Emergência volta a fazer Neurocirurgia Eletiva

Serviço, que foi retomado em abril, estava paralisado há cerca de 15 anos
                                                                                            Foto: Divulgação PMR
Depois de conseguir realizar com sucesso cirurgias de artroplastia – procedimento para colocação de próteses de fêmur que já mudou a vida de vários pacientes – o Hospital Municipal de Emergência (HME) conquistou mais um avanço importante: em abril, a unidade voltou a fazer neurocirurgias eletivas, incluindo a artrodese de coluna - procedimento de alta complexidade e que até então só era realizado pelo Hospital Dona Lindu, em Paraíba do Sul, e no INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Rio de Janeiro.
O procedimento, fundamental para a recuperação de pacientes vítimas de traumas, como acidentes e quedas, ou que sofrem com problemas degenerativos, como os casos graves de hérnia de disco, por exemplo, não era realizado pelo hospital há cerca de 15 anos, quando as neurocirurgias eletivas foram suspensas na unidade.
Para mudar essa realidade, e tentar minimizar os problemas e as dores enfrentadas pelos pacientes, a Secretaria Municipal de Saúde investiu cerca de R$ 500 mil na compra de materiais como pinos, parafusos, placas e próteses, utilizados no procedimento. Paralelamente ao processo de compra dos insumos, a direção do HME estruturou a equipe responsável pela intervenção e acompanhamento dos pacientes, formada atualmente por três médicos neurocirurgiões. Apenas no mês de abril, quatro pessoas, com idade entre 15 e 60 anos, já foram beneficiadas com o novo serviço.
Caso não fossem operados no Hospital de Emergência, eles teriam que ser cadastrados no sistema de regulação do Ministério da Saúde (Sisreg) e entrar na fila de espera, que demora, em média, de três a quatro meses para marcar a cirurgia. Durante todo este período, segundo o diretor do HME, o neurocirurgião Frederico Lima, o paciente teria que permanecer internado no hospital, podendo contrair uma infecção hospitalar, em razão da longa internação.
Ainda segundo o diretor, o Hospital de Emergência, que não é referência para este tipo de procedimento e por isso não recebe recursos do Governo Federal para este fim, tem capacidade para fazer até quatro cirurgias por mês (uma por semana), sendo duas de artrodese de coluna, com prioridade para as vítimas de trauma, e as outras duas de pacientes que aguardam na fila de espera por outros tipos de intervenção também na área da neurocirurgia.
- Hoje temos uma fila de espera de até dois anos por procedimentos diversos de neurocirurgia e temos insumos suficientes para realizar duas artrodeses de coluna por mês. Com isso, usamos as outras duas vagas para atender pacientes que estão na fila de espera, aguardando serem chamados pelo INTO, mas sem muitas perspectivas de que isso vá acontecer nos próximos meses – explicou o neurocirurgião, ressaltando que, após a operação, o acompanhamento dos pacientes, que têm apresentado excelentes resultados, é feito pelos médicos Frederico Lima, Valdemar Fernandes e Archimedes Ferraro, na Nova Santa Casa de Resende.
Para o prefeito Diogo Balieiro Diniz, o retorno das neurocirurgias eletivas no Hospital de Emergência, representa uma grande conquista para a cidade, em especial para os pacientes que aguardavam na fila por meses, e seus familiares, que também sofrem com as internações prolongadas.
- Ainda estamos no início deste processo e precisamos agir com cautela porque, como não somos referência para este tipo de cirurgia, não recebemos verbas do Governo Federal para bancar os procedimentos realizados, nem para fazer novos investimentos no setor. Mesmo assim estamos muito felizes com os casos que já conseguimos atender, pois sabemos que estamos devolvendo a essas pessoas o seu bem estar e a alegria de viver sem dor – disse o prefeito.






























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